quarta-feira, 3 de agosto de 2011

RECONHECIMENTO E INSERÇÃO PROFISSIONAL DO GESTOR AMBIENTAL

O reconhecimento profissional, a regulamentação da profissão e a efetiva inserção do gestor ambiental no mercado de trabalho, têm sido tema de debate em diversos fóruns pelo Brasil. A ANAGEA, com o propósito de esclarecer a situação atual dos profissionais em gestão ambiental, graduado nas três modalidades de formação, publica este documento.
Antes de entrar no mérito da questão dos conselhos profissionais, é importante falar sobre o projeto de lei 5825/2009 que, aprovado, exige que todas as empresas do cadastro de potencialmente poluidoras e utilizadora de recursos naturais, contratem um profissional graduado ou pós graduado em gestão ambiental exigindo apenas o diploma na área correspondente. Muitos gestores ambientais me perguntam; por que apresentamos um projeto abrangente, por que não reservar somente aos GAs graduados os postos de trabalho criados quando aprovado o PL? Explico: A Constituição Federal não permite, à princípio, a reserva de direitos e a resolução do CONAMA 001 ( do licenciamento ambiental ) também prevê a presença de equipes multidisciplinares. Portanto, exclusivizar atribuições representa uma transgressão à legislação, seria sujeita-lo à derrota. Quando sugerimos que todas as empresas do citado cadastro sejam obrigadas a contratar um gestor ambiental, ampliamos, de forma extraordinária os postos de trabalho, além da segurança ambiental desejada ao sistema produtivo.
Feito este esclarecimento quanto ao projeto de lei que sustentamos, podemos entrar  na questão dos conselhos profissionais e o reconhecimento profissional conquistado pelos tecnólogos. A discussão sobre conselho profissional e, particularmente, sobre o CREA, tem sido tema recorrente em visitas que fazemos à universidades, debates internos da ANAGEA, debates com outras instituições e pedidos de informações de gestores que acessam a pagina da web da associação, merece, portanto, uma reflexão mais aprofundada. Desde a fundação da ANAGEA, temos mantido  conversações com o CREA, especificamente com a CEAP (Comissão de Educação e Atribuição Profissional), departamento que sustenta boa parte das investidas sobre a educação profissionalizante ( cursos tecnológicos). Em meados do ano passado, através de convite a título de fornecimento de instruções para o preenchimento de formulário de requerimento de credenciamento das universidades à está autarquia federal, uma exigência esdrúxula e descabida indignou os participantes da reunião- a carga horária dos cursos tecnológicos de gestão ambiental teria que ser aumentada para 2.400hs para as turmas em curso e as universidades deviam complementar a carga horária dos egressos com carga horária menor da que o órgão exigia- Pergunta: Para que; se os coordenadores presentes à reunião representavam o curso de gestão ambiental? A confusão estava criada.
Houve muito tumulto e discórdia no encontro e o objetivo principal perdeu-se por conta das imposições descabidas.
Uma análise: O quorum da reunião era dado, predominantemente, por coordenadores de curso tecnológico em gestão ambiental, porém, está graduação não consta como especialidade contemplada na resolução 1010 do confea, que normatiza e estabelece atribuições às carreiras do sistema CREA Confea. A exigência imposta pela CEAP para o credenciamento de uma universidade ao sistema são as seguintes:
-Carga horária de 2.400 hs
- número de docentes ENGENHEIROS estabelecido pelo CREA.
- Matriz curricular com ênfase em efluentes e resíduos.
Pois bem, cumpridas as exigências, seu curso Tecnológico de gestão ambiental se transforma em TECNOLÓGICO DE SANEAMENTO AMBIENTAL, com atribuições muito a quem das de uma graduação em gestão ambiental e com suas competências subordinadas integralmente a um engenheiro. Apenas para ilustrar essas afirmações, cito o exemplo de outros profissionais da área tecnológica vinculados ao CREA que, apenas conseguem trabalhar e, com o mínimo de atribuições, através de mandado de segurança expedido pela justiça de São Paulo. Portanto, espero que esse conflito entre gestor ambiental e o CREA tenha ficado bem claro. A insistência das universidades e alunos dos cursos de gestão ambiental em procurar o CREA, somados às exigências deste conselho, levará ao final da carreira. E isso é tudo o que os CREA quer. Para as universidades que prometem inscrição de seus alunos no CREA, fiquem cientes que apenas o curso de saneamento ambiental é aceito no sistema e, mesmo assim, com as exigências descritas acima.
Com relação ao CRA (conselho regional de administração), a resolução publicada no final do ano passado por esse conselho, representa um ingrediente a mais nessa disputa. Excetuando-se os tecnólogos vinculados à área das engenharias, todas as demais são abarcadas pelo CRA sem nenhuma espécie de imposição ou exigência às universidades quanto ao corpo docente nem à matriz curricular. Basta o egresso ir à uma delegacia deste conselho com seu diploma e solicitar o cadastro. Ele acata as atribuições estabelecidas pelo MEC e a matriz curricular da universidade. Isso é respeito à lei federal
Mas, sem dúvida, a grande conquista dos tecnólogos em gestão ambiental, foi o reconhecimento profissional por parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que, sob o código 2140-10, com a denominação “Tecnólogo em Gestão Ambiental” incluiu esse profissional no mercado de trabalho de forma consistente e definitiva. O que representa isso? Qualquer empresa pública ou privada que necessite contratar um gestor ambiental sob o regime de trabalho celetista, ou seja, com a carteira de trabalho assinada e com todos os direitos trabalhistas assegurados, a partir de agora poderá fazê-lo, ou, até mesmo contratar uma assessoria de um tecnólogo em gestão ambiental.

sábado, 2 de julho de 2011

RECONHECIMENTO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

O Ministério do Trabalho, através do CBO, regularizou 67 atividades do Tecnólogo que antes não era considerado profissão por não possuir o Código Brasileiro de Ocupação. Entre as atividades regularizadas estão o Tecnólogo em Gestão Ambiental (CBO 2140-10), Tecnólogo em Segurança do Trabalho (CBO 2149-35).

A descrição sumária das atividades - 2140-10 - Tecnólogo em meio ambiente - Tecnólogo em gestão ambiental - Tecnólogo em processos ambientais - Tecnólogo em saneamento ambiental: Elaboram e implantam projetos ambientais ; gerenciam a implementação do sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas empresas, implementam ações de controle de emissão de poluentes, administram resíduos e procedimentos de remediação. Podem prestar consultoria, assistência e assessoria.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

ONU DESTACA RETORNO FINANCEIRO EM REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA


O tratamento de esgoto para a reutilização em processos de irrigação agrícola pode se tornar uma fonte de recursos e, ao mesmo tempo, beneficiar a agricultura, o meio ambiente e a saúde humana. Essa é a aposta dos autores do relatório Água Doente, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), lançado ontem no Rio de Janeiro e em Nairóbi, no Quênia, durante a celebração do Dia Mundial da Água.
"Esse estudo é uma compilação de dados de diversos órgãos das Nações Unidas. A novidade é a maneira como cruzamos as informações para formular um projeto de gestão de resíduos", disse o organizador Christian Nellemann, do Pnuma. Segundo os autores, se fossem destinados ao reúso de água apenas 25% dos recursos investidos em tratamento, o abastecimento das cidades poderia aumentar dez vezes.
A ideia é que os 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidos todos os dias passem por tratamento para serem reutilizados na fertilização e irrigação de culturas agrícolas. Esses resíduos, despejados diretamente em rios, lagos e mares, formam uma massa de 2 bilhões de toneladas de água poluída.
Um documento recente da ONU analisa que cada dólar investido em programas desse tipo pode ter retorno financeiro de até US$ 34, dependendo da região e da tecnologia empregada. "A poluição das fontes de água requer que as cidades gastem hoje muito mais dinheiro em etapas adicionais no tratamento para garantir a qualidade", reforça Anna Tibajuka, diretora executiva do Programa das Nações Unidas para Habitação. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

PLANO NACIONAL DE COMBATE A MUDANÇAS CLIMÁTICAS


Brasil é dono de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo industrializado e se encontra em posição privilegiada.

O combate às mudanças climáticas cria um cenário para o desenvolvimento sustentável no Brasil. Ao combinar crescimento e o uso racional dos recursos naturais para enfrentar o aquecimento global, o País pode tornar-se uma das principais potências verdes do século 21. Enquanto a maioria das nações desenvolvidas e países emergentes depende fortemente da queima de combustíveis fósseis, o Brasil é dono de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo industrializado e se encontra em posição privilegiada para sair na frente na transição para uma economia de baixo carbono.
Para isso, porém, tem a missão dupla de superar obstáculos no combate ao desmatamento enquanto busca caminhos para um crescimento econômico sustentável. O plano estabelece uma série de iniciativas integradas voltadas para a redução de emissões nos principais setores da economia brasileira, além de oferecer alternativas para o desenvolvimento sustentável. As medidas vão desde o aumento do uso de etanol na próxima década à substituição de geladeiras ineficientes e a duplicação da área de floresta plantada no País. O documento chamou a atenção da comunidade internacional por estabelecer, pela primeira vez, metas domésticas de redução do desmatamento na Amazônia. Segundo o último inventário do Ministério da Ciência e Tecnologia, cerca de 75% das emissões brasileiras são resultado de processos de mudança do uso do solo, o que inclui desmatamento, incêndios florestais e degradação da vegetação nativa.
Discursando na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro de 2009, em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a ampliação das metas, propondo uma redução de 80% do desmatamento até 2020, por consequência evitando a emissão de 4,8 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera. "O que representa mais do que a soma dos compromissos de todos os países desenvolvidos juntos", disse.
O plano constitui uma das principais ferramentas para que o Brasil alcance os compromissos voluntários de redução de gases do efeito estufa entre 36,1% e 38,9%, apresentados pelos negociadores brasileiros na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, realizada em Copenhague, na Dinamarca, em dezembro de 2009. O cumprimento dessas metas passará pela intensificação e aperfeiçoamento do trabalho de monitoramento e fiscalização da floresta e de outros biomas nacionais, somado à regularização fundiária e incentivo a atividades sustentáveis. O conjunto dessas medidas compõe o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que já tem apresentado resultados históricos na proteção do ambiente.

PARA CONFERIR A NOTÍCIA COMPLETA CLIQUE AQUI

12 AÇÕES CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL

1. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.
2. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado. Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.
3. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético.  Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).
4. Não deixe seus aparelhos em standby. Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.
5. Mude sua geladeira ou freezer de lugar. Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!
6. Descongele geladeiras e freezers antigos… Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.
7. Feche suas panelas enquanto cozinha. Simples, não? Ao fazer isso você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar. Já as panelas de pressão economizam cerca de 70% do gás utilizado!
8. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias. Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.
9. Tome banho de chuveiro. E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.
10. Use menos água quente. Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.
11. Pendure ao invés de usar a secadora. Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.
12. Nunca é demais lembrar: recicle. Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

quarta-feira, 8 de junho de 2011

OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA DERRUBA ARVORES, AVISA O IBGE




Esta notícia nada bacana eu achei no twitter. O estudo Geoestatísticas de Recursos Naturais da Amazônia Legal, divulgado hoje pelo IBGE, avisa que desde o início da ocupação da Amazônia por não indígenas caíram 2,6 bilhões de árvores. Metade disso caiu no Pará (1,2 bilhão de árvores). O desmatamento deu sumiço, segundo o Instituto, em 15,3% da vegetação original do bioma.
Detalhe: o ano de referência é 2002. Há nove anos havia 45 bilhões de toneladas de carbono na vegetação remanescente da região. 
A pesquisadora Rosângela Garrido avisa: os maiores estoques de carbono no solo estão em áreas de manguezal e campinarana, ameaçadas por mudanças de regras de preservação previstas no Código Florestal aprovado na Câmara.
Os estados do Maranhão, de Goiás, do Tocantins, de Mato Grosso e de Rondônia tinham mais de 20% da vegetação antropizada (alterada por interferência humana). Da parcela de território maranhense inclusa na Amazônia Legal, 54% da vegetação primária apresentava antropismo em 2002. Já o Amazonas tinha o menor grau: apenas 1,5% da vegetação alterada.
 Com informações do Estadão
Noticia retirada do portal Ecoblogs

quinta-feira, 2 de junho de 2011

LUMINÁRIAS DE PRENDEDORES DE ROUPA



Muito bacana a idéia publicada na Rede Ecoblogs: luminárias feitas com prendedores de roupas - ou pregadores, para alguns. Um jeito criativo e charmoso de reutilizar esses pequenos objetos, tão presentes em nossas casas.
Vale a visita
http://www.ecoblogs.com.br/ecoblog/luminarias-com-prendedores-de-roupas/

terça-feira, 24 de maio de 2011

Limpando com responsabilidade ambiental.


A mais de quinze anos pesquisando e desenvolvendo produtos de limpeza, observei que muitos de meus estudos e desenvolvimentos, ficavam esquecidos, anotados em cadernos, em meu  computador e pendrives, sem serem executados. Pois não há como fabricar todos os produtos desenvolvidos. Dei conta que tinha nas mãos grande conhecimento e conteúdo, mas inútil, não servia para nada. Deus havia me dado um talento e eu estava o escondendo, guardando só pra mim. Senti então um grande desejo de contribuir para construção de um mundo melhor. Proporcionar as pessoas conhecer produtos, que além de facilitar suas vidas, contribuiria com melhor gestão de suas  rendas e ainda  menor impacto ambiental...  Pensando e repensando como fazer este, conteúdo chegar até sua mão tive algumas idéias. Veio idéias de parceria com os meios de comunicação e então surgiu este Blog. E você está aqui agora. Muito obrigado por visitar meu blog. Espero poder agregar conhecimento e fazer alguma diferença em sua vida. Caso queira nos ajudar e tenha receitas pode nos enviar via email. Estaremos testando caso necessite de ajustes faremos e lhe daremos retorno e crédito na postagem. Espero poder deixar pegadas que marquem este mundo e a vida de meus semelhantes de forma positiva.
Abraços a todos e façam bom uso.

terça-feira, 5 de abril de 2011

VOLUNTÁRIOS PARA AÇÃO DA SOS MATA ATLANTICA NO RIO DE JANEIRO

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão selecionando voluntários para participar de uma ação na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, no Rio de Janeiro, no dia próximo dia 16 de abril.

Há 42 vagas disponíveis para maiores de 18 anos. Os interessados mandar um e-mail para o endereço acaovoluntariarj@sosma.org.br ou ligar para o telefone (11) 3262-4088, informando nome, idade, profissão e telefone. O objetivo da iniciativa é conscientiar a população sobre a importância dessa área protegida de Mata Atlântica para o Rio de Janeiro. Entre as atividades programadas, está o plantio de mais 300 mudas. Para mais informações, acesse o site da SOS Mata Atlântica.
Postagem retirada do Blog Sustentável Mundo Novo: http://sustentavelmundonovo.blogspot.com/2011/04/voluntarios-para-acao-da-sos-mata.html

quarta-feira, 30 de março de 2011

ENERGIA BURRA: A LIÇÃO NUCLEAR


O mundo repensa, finalmente, se vale continuar fazendo uso da energia atômica. Foto: M. Pozzana  
Depois de décadas de consequências fatais para homens e fauna fazendo largo uso da energia atômica, ela é cada vez mais usada em diversos países (inclusive Brasil). O Japão pode estar caminhando para um desastre nuclear cujo impacto no meio ambiente é incalculável. No entanto, o assustador momento está fazendo muitos países repensarem se vale investir nesta controversa fonte de energia. Não só pelas terríveis consequências ambientais, mas porque acidentes como o de agora saem carríssimos para serem "consertados". 
O Brasil pode ignorar os perigos e achar que "no Brasil não tem tsunami nem terremoto". Mas temos que considerar a falha humana que é responsável pela maioria dos acidentes nucleares. Fica a lição!


PRAIA FELIZ É PRAIA LIMPA



O Grupo Pão de Açúcar realizou uma campanha interessante neste último final de semana nas praias do Leblon, no Rio de Janeiro, e de Itacaraí, em Niterói. Para conscientizar a população sobre a importância de recolher o lixo nas praias, como tampas de garrafas, guimbas de cigarro, papéis de bala, palitos de pirulitos, canudos, latinhas, a rede ditribuiu sacolinhas de lixo biodegradável ou de papel, em tendas localizadas nos pontos mais cheios das duas praias. Nesses locais, também foram oferecidas oficinas de reciclagem, para ensinar as pessoas a reduzir, reutilizar, reciclar e transformar o lixo em peças artísticas e utilitárias. Aqueles que participaram das oficinas e recolheram pelo menos uma sacolinha de lixo ganharam uma sacola retornável. Tomara que a rede continue a campanha durante o ano em outras praias. É preciso insistir na conscientização para que as praias brasileiras permaneçam limpas sempre.

sábado, 26 de março de 2011


O Brasil está se firmando como um dos países que mais investem em projetos de energia renovável: eólico, solar, hídrico e biomassa.
por Rosenildo Gomes Ferreira
Em 2009, ano utilizado como base pelo estudo World Energy Outlook, os integrantes do G-20 desembolsaram US$ 162 bilhões em iniciativas nessa área. Trata-se de montante 230% acima do aplicado em 2005.
O Brasil desponta na sexta colocação, com US$ 7,4 bilhões. No quesito capacidade instalada, o País também se destaca. Por aqui, a energia limpa já colabora com 9,1 gigawatts (GW). Montante suficiente para nos colocar na décima posição de um ranking dominado pelos Estados Unidos, com 53,4 GW, e China, com 52,5 GW.

PEPSI 100% VERDE

Por Rosenildo Gomes Ferreira
A briga por espaço no mercado de bebidas, travada entre Pepsi e Coca-Cola, chegou ao segmento da susten-tabilidade. Seguindo os passos da concorrente, a PepsiCo criou uma tecnologia que usa material orgânico (casca de pinheiro-bravo, grama e palha de milho, entre outras) para produzir garrafas PET. As embalagens feitas desse material são 100% biodegradáveis. A versão da PepsiCo chega ao mercado um ano depois da PlantBottle, da Coca-Cola. O setor de bebidas dos EUA consome 17 milhões de barris de petróleo, ou quase uma semana de produção da Petrobras. 


O JOGO DA ÁGUA


O Brasil corre o risco de viver uma espécie de apagão de água potável no futuro. O alerta foi feito pela Agência Nacional de Água (ANA) em um estudo divulgado na terça-feira 22.
por Rosenildo Gomes Ferreira

O estudo mostrou que 55% dos municípios brasileiros deverão enfrentar, em 2015, o fantasma do desabastecimento. Esse fenômeno decorre, em boa medida, dos baixos investimentos em saneamento básico. No Rio de Janeiro, além dos problemas sociais e de saúde, a poluição de rios e lagos também poderá arranhar o brilho da Olimpíada de 2016. 
Para minorar esse risco, o governo estadual e a prefeitura vêm tentando acelerar o andamento do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), lançado em 1994. A expectativa é aplicar US$ 1,2 bilhão. “Apesar das melhorias, o principal cartão-postal da cidade ainda não apresenta as condições ideais para abrigar uma regata de padrão olímpico”, disse à DINHEIRO o ambientalista e velejador Lars Grael. A seguir, algumas curiosidades sobre a Baía de Guanabara:


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CASA DE SUCATA


 por Rosenildo Gomes Ferreira

Quando se fala em casa feita de sucata,  o que vem à mente das pessoas são imóveis precários e com design sofrível. Esse, definitivamente, não é o caso da Villa Welpeloo (foto), erguida no interior da Holanda. Cerca de 60% do material utilizado em sua estrutura e 90% dos insumos empregados na decoração foram coletados nas proximidades do terreno. O restante foi feito a partir de objetos, como móveis, luminárias, entre outros, doados por moradores da região. O projeto é assinado pelos arquitetos Jan Jongert e Jeroejn Bergman e mostra o grau de desperdício de materiais, mesmo em um país onde a consciência ecológica está disseminada.

LIGADO NA TOMADA



Nos últimos dez anos, o carro elétrico esteve no centro dos debates na indústria automotiva. Agora, os veículos produzidos começam a ganhar as ruas.
por Rosenildo Gomes Ferreira/ Nº EDIÇÃO: 697 11.FEV-21:00|Atualizado em 11.02-21:24

Os primeiros exemplares são o Volt, da General Motors, e o Leaf, da Nissan, comandada pelo brasileiro Carlos Ghosn (foto). Até o final do ano, chega ao mercado a versão energizada do Ford Focus.

“A escalada dos preços do petróleo e o aumento da consciência ecológica devem incentivar a venda desses veículos”, disse à DINHEIRO o americano Glenn Croston, escritor, empresário e especialista em economia verde. Os números, contudo, mostram que isso ainda está longe de acontecer. Em parte, por causa do preço elevado (acima de US$ 30 mil) e pela dificuldade em fazer a recarga. Outras curiosidades sobre o segmento: 


domingo, 6 de fevereiro de 2011

CHINA DOMINA OS VENTOS


Quando a China decide apostar em determinado segmento, não dá outra: em pouco tempo, se torna a número 1 do ranking.
por Rosenildo Gomes Ferreira/Revista IstoÉ

Os chineses acabam de ultrapassar os Estados Unidos na corrida pela geração de energia eólica. Os projetos existentes no país asiático somam 41,8 gigawatts (GW), ante os 36,3 gigawatts disponíveis nos EUA. Apenas em 2010, foram adicionados 15,8 GW produzidos pelos ventos à matriz energética chinesa, capacidade semelhante ao da Usina de Itaipu, no Brasil, a segunda maior do mundo. Pelas contas do climatologista Michael McElroy, da Universidade Harvard, nos EUA, esse insumo pode suprir toda a demanda de energia da China, caso sejam investidos US$ 4,6 trilhões no setor, valor equivalente a 76% do Produto Interno Bruto do país. Outras curiosidades sobre o programa chinês de energia limpa:

- 26,5% da energia consumida no país já é gerada por fontes não fósseis: hidrelétricas (22,2%), eólica (3,2%) e nuclear (1,1%)
- US$ 30 bilhões é quanto está sendo  aplicado no parque eólico de Gansu, candidato a se transformar no maior do mundo, com produção de 20 GW 


ORGÂNICOS EM ALTA


Em busca de uma vida mais saudável, um número cada vez maior de pessoas aderem ao consumo de frutas, hortaliças e verduras orgânicas.
por Rosenildo Gomes Ferreira/Revista IstoÉ 

No Brasil, esse setor movimenta R$ 400 milhões por ano, apenas na ponta do varejo. Mas como saber, realmente, se o produto foi cultivado sem o uso de agrotóxico e não contou com  trabalho infantil, como manda a cartilha do setor?

Para tentar disciplinar o segmento, o Ministério da Agricultura criou um selo que vai indicar quem realmente segue os postulados da produção orgânica. Abaixo, alguns números envolvendo um nicho que não para de crescer:


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ECOLOGIA

Fernando de Noronha digital

Um dos mais completos arquivos iconográficos e cartográficos de Fernando de Noronha agora será disponibilizado no iPad. Trata-se do livro Fernando de Noronha 3°50’S 32º24’W, que, além de materiais históricos dos últimos séculos, conta com vídeos e fotos.Patrocinado pelo Santander, o aplicativo permitirá uma maior discussão sobre o desenvolvimento econômico e humano da região. 

Lixo eletrônico um fim consciente

O mais recente relatório do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) apontou o Brasil como o campeão na produção de lixo eletrônico com 0,5 kg per capita. De olho nisso, a rede varejista C&C Casa e Construção lançou o Mutirão do Lixo Eletrônico. O programa, com duração até janeiro, recolherá equipamentos como telefones celulares, computadores, DVDs, entre outros, na loja Nova Tietê (SP). 

ENERGIA

Ventos sopram a favor 
por Eliane Sobral
Se os países-membros do G-20 avançarem em suas políticas ambientais, o mercado global de energia limpa, que inclui solar, eólica e biomassa, poderá receber uma injeção de investimentos de US$ 2,3 trilhões até 2020. É, pelo menos, o que aponta um levantamento coordenado pela Pew Charitable Trusts, instituição americana sem fins lucrativos. A maior parte dos recursos, cerca de  40%, será direcionada a projetos na China, Índia, Japão e Coreia do Sul. O Brasil poderá receber US$ 8 bilhões anuais.
Energia de estrume
As vacas da fabricante chinesa de laticínios Huishan Dairy estão colaborando com o meio ambiente. O estrume delas está sendo usado para que seja transformado em energia. A  empresa criou o maior conversor de metano do mundo e está utilizando os dejetos de 60 mil de suas 250 mil vacas para gerar 5,66 megawatts, o suficiente para abastecer cerca de 26 mil residências. O equipamento obtém metano fermentando o estrume de vaca e o transforma em energia.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2011: O ANO DAS FLORESTAS

 As florestas ocupam 31% de todo o território terrestre, mas veem diminuindo anualmente.
Por Revista ISTOE/ Redação da DINHEIRO
De olho nisso, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas. Segundo o órgão, as florestas servem de abrigo para 300 milhões de pessoas e garantem a sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas. A ideia da iniciativa é conscientizar a população de que a preservação é fundamental para o planeta. Acompanhe a seguir outros dados:

- US$ 320 bilhões é o potencial econômico das florestas. Isso, sem que sejam desmatadas
- 13 milhões de hectares são perdidos anualmente. É o equivalente ao tamanho da Inglaterra
- 20% das emissões mundiais de CO2 são ocasionadas pelos desmatamentos ao redor do globo


CIDADES PLANEJADAS

Com o progressivo abandono das áreas rurais, as metrópoles vêm se transformando em lugares inóspitos.
por Rosenildo Gomes Ferreira
Hoje, elas são vistas como sinônimos de transporte caótico, poluição e insegurança. Uma possível resposta à degradação urbana é a cidade planejada. Só que a nova safra de projetos desse tipo têm como principal apelo a sustentabilidade. 

Desde o uso de energia renovável (solar, por exemplo) até a eliminação do transporte individual.
Uma delas é a Songdo City (ver ilustração) que está sendo construída na Coréia do Sul. 
O projeto é orçado em US$ 35 bilhões e inclui modernas torres comerciais e residenciais, além de uma imensa área verde. Ao lado, outros empreendimentos com a mesma pegada: 


RESÍDUOS

O exemplo Brasileiro
por Rosenildo Gomes Ferreira
A Lei de Resíduos Sólidos poderá colaborar para reduzir drasticamente as emissões de dióxido de carbono (CO2). A estimativa é do Centro de Tecnologia de Embalagem. Hoje, o País produz 200 mil toneladas de lixo por dia, responsáveis pela emissão de 11 milhões de toneladas de CO2. A redução dos descartes pode ter o seguinte impacto:

Energia da reciclagem
O município de Kristianstad, na Suécia, é um dos primeiros do planeta a  reduzir a quase zero o consumo de combustíveis fósseis. Em vez do carvão e do petróleo, os 80 mil habitantes usam detritos para gerar energia. A lista inclui dejetos biológicos, como esterco e tripas de porco, além de óleo de cozinha usado e casca de batata. Eles são processados e produzem o biogás utilizado no sistema de aquecimento dos prédios e para mover a frota de veículos. O projeto, que inclui a usina de incineração, custou US$ 144 milhões.


 
Copyright 2010 Gestão Ambiental. Powered by Blogger
Blogger Templates created by DeluxeTemplates.net
Wordpress by Wpthemescreator
Blogger Showcase